segunda-feira, 3 de junho de 2013

Compassar.

As vezes o caminho que eu tomo e o que eu me torno me faz cansar desse torno falho.
Primeiro o escuro, escuro, escuro que é o que EU preciso enxergar
entender que a falta não é falha, é uma prova
a minha fala, diz que da ausência não aprova.
e tudo que eu tenho não é dor de corte. É dor de querer.
querer demais, por se querer tão forte.
Não é falta, é amar mais do que se deve,
mas que se sente, solte..
não entendo porque vejo tanto o meu rosto refletido nos teus olhos...
E se escorro, desabo
como num rio que discorre
a minha vida toda..
Lembrar que suas palavras me tiram todo o chão fundo que piso
mas nesse mesmo enquanto, me ensinam a voar... E pensar.

à toda fuga, minha alma se exila do tempo
querendo ser mais que um vazio que grita querendo só um brilho
um fio só de existir na minha vida. alcançar o que existo.

te cedo meus espaços e me cedo ser os espaços a ver de vista imensa a verdade.
a ânsia de ecoar a grandeza como a gota que cai sobre a água.

sou eu sobre a vida.

2 comentários:

  1. Lindo! Agora só preciso entender..

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  2. recebo seus textos por email (por algum motivo me cadastrei em alguma ferramento algo assim) e esse texto foi o primeiro email que li hoje,, achei o texto otimo,, entendendo a escritora, me identificando com o texto como leitor, e o tempo pra mim passando, vejo o descompasso que a vida nos leva as vezes, que mtas vezes é sem volta, para sempre ou nunca mais.

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