"A querida da professora e que sempre teve facilidade pra aprender. Mudaria o cabelo sempre que pudesse ou quisesse ou desse. Mudança é do que você gosta. Detesta rotina. Ama a liberdade. Quer ser livre, mas se um dia encontrar alguém, quer ser livre presa. Junto. Gosta de sábados. Gosta de dança. Tem lápis colorido. Se veste bem e é atenada a moda. Diz que não, mas quer sim. Quando diz talvez, espera que entendam o sim na entrelinha. Não suporta sofrimento. Desapega fácil. Ri alto, ri gostoso, ri com gosto. Leva a vida de forma leve. Dançaria tango em Madagascar, se pudesse. E pode. Acredita que pode. E alcança. É torneada. Um livro aberto. Amada. Amanda."
sábado, 24 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Marinheiro.
Maré definhante
levando consigo
todas as promessas
de um sujeito perdido
com os pés ancorados
na solidão.
levando consigo
todas as promessas
de um sujeito perdido
com os pés ancorados
na solidão.
domingo, 18 de setembro de 2011
Dialeto;
E é tão difícil quando eu
Deito só e não sei como agir
As coisas que a gente automatizou
Não parecem mais vir com precisão
(...)
Se o tempo nos fizer melhor
E somarmos juntos sem nos diminuir
Calados nos comunicar
Do jeito que a gente sempre fez
E em algum momento se esqueceu de fazer.
As coisas mudam sem avisar.
Deito só e não sei como agir
As coisas que a gente automatizou
Não parecem mais vir com precisão
(...)
Se o tempo nos fizer melhor
E somarmos juntos sem nos diminuir
Calados nos comunicar
Do jeito que a gente sempre fez
E em algum momento se esqueceu de fazer.
As coisas mudam sem avisar.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Cansaço de ser alguém.
O peso de não sentir
sobrevivendo o desgosto
no esboço entrelinhas
aprisionando quem não sabe o que quer.
Pausadamente aspira, revira
e exila o incurável
definhando todos os anzóis
de todas as memorias.
Compatível ao arrogante
vulnerável a proporção
prisioneira crucial
que comprime o peso de ter que sentir.
Permite o reciproco ir e vir
fuzilando
os olhos que nada escapa.
Prolongando cada sensação
e concedendo ao essencial
o despertar.
O peso de sentir me deixando sem ar.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
No medo e na fé.
Deixa eu falar sobre ele. Estava ali, inesperado. Sem saber quem seria o vencedor, e tem horas que não vale a pena saber. É preciso contar com a sorte mesmo que isso leve a morte até a esperança. E por mais medonho que seja, dá pra ser vivido mais um pouco.
O minimo que se pode dizer é que ele fica me devendo uma. De qualquer modo, obrigada pela visita, professor.
O minimo que se pode dizer é que ele fica me devendo uma. De qualquer modo, obrigada pela visita, professor.
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