sábado, 24 de setembro de 2011

"A querida da professora e que sempre teve facilidade pra aprender. Mudaria o cabelo sempre que pudesse ou quisesse ou desse. Mudança é do que você gosta. Detesta rotina. Ama a liberdade. Quer ser livre, mas se um dia encontrar alguém, quer ser livre presa. Junto. Gosta de sábados. Gosta de dança. Tem lápis colorido. Se veste bem e é atenada a moda. Diz que não, mas quer sim. Quando diz talvez, espera que entendam o sim na entrelinha. Não suporta sofrimento. Desapega fácil. Ri alto, ri gostoso, ri com gosto. Leva a vida de forma leve. Dançaria tango em Madagascar, se pudesse. E pode. Acredita que pode. E alcança. É torneada. Um livro aberto. Amada. Amanda." 



domingo, 18 de setembro de 2011

Dialeto;

E é tão difícil quando eu
Deito só e não sei como agir
As coisas que a gente automatizou
Não parecem mais vir com precisão 

(...)
Se o tempo nos fizer melhor
E somarmos juntos sem nos diminuir
Calados nos comunicar
Do jeito que a gente sempre fez
E em algum momento se esqueceu de fazer.







As coisas mudam sem avisar.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cansaço de ser alguém.

O peso de não sentir
sobrevivendo o desgosto 
no esboço entrelinhas 
aprisionando quem não sabe o que quer.

Pausadamente aspira, revira
e exila o incurável
definhando todos os anzóis
de todas as memorias.

Compatível ao arrogante 
vulnerável a proporção  
prisioneira crucial
que comprime o peso de ter que sentir. 

Permite o reciproco ir e vir
fuzilando
os olhos que nada escapa.

Prolongando cada sensação
e concedendo ao essencial
o despertar.

O peso de sentir me deixando sem ar.




segunda-feira, 5 de setembro de 2011

No medo e na fé.

Deixa eu falar sobre ele. Estava ali, inesperado. Sem saber quem seria o vencedor, e tem horas que não vale a pena saber. É preciso contar com a sorte mesmo que isso leve a morte até a esperança. E por mais medonho que seja, dá pra ser vivido mais um pouco.
O minimo que se pode dizer é que ele fica me devendo uma. De qualquer modo, obrigada pela visita, professor.