domingo, 7 de julho de 2013

Das vontades que vou.

 Há lugares de mim que me chamam. À lugares.

ao curvar os olhos para a grandeza do infinito
luz que abre o poro da iris e fura o negro da angustia
derrama
galáxias, universos, mundos
no meu existir.

Essas espadas e tronos não vão ceder
voo pra longe
regida pelo insólito
completa em mim mesma

Vejo o mundo compassando nos cantos
valorizando
as coisas que atravessam a vida inteira
sem ninguém perceber

Me mostro pras estrelas
pros cantos vazios, pros rostos sem vida
um sorriso de menina solta, insulta
e sentida
pela ultima brasa do sóis
a ultima estrela que mingua.

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