domingo, 17 de abril de 2011

Meio termo.

Ninguém sabe quantas memórias se escondem por trás de um sorriso, e quantos sorrisos se escondem por trás de um adeus. O tempo é uma falsa decoração, uma convicção errada - não se ganha, se perde - perde-se lembranças, amores, alegrias.. E no fim você esta sem nada, como no começo. 
E você implora por mais um pouco de tempo, e ele sussurra acido "sempre iremos querer só mais um pouco" e o pior, o que faz doer é a verdade naquelas palavras. 
O stop é apertado, a melodia para e a vida também - e você fica ali, sem ganhar e nem perder. Com medo de ir adiante, porque é o tempo que faz doer. Ele demora a passar, e quando passa trás a ilusão de que aquilo foi só uma fase.
E você se sente anestesiado e até confortável com aquilo, um meio termo entre a dor e a felicidade..Um meio termo aconchegante. Uma quase-indiferença.

Uma quase-saudade de você. Te amo, um pouco mais longe. Volte logo.
Rp. <3

segunda-feira, 4 de abril de 2011

07:00 am, 2 garrafas e o caminho errado.

Canções que transcendem o tempo, transformam o desejo no mais impuro dos atos. Passado e presente caem sobre a sensatez, e lá no fundo em algum lugar chamado 'coração' pode-se ouvir os gritos da liberdade, voz que repousa acida nos meus ouvidos.
Minhas veias imploravam por algo que me afundasse na ilusão, mas as ruas eram sujas de mais até para mim, me embriaguei com as piores sensações mundanas daquela que faz a gente se orgulhar dos próprios erros, sedenta por insanidade meu sangue fervia e minha mente pesava. 
Contemplei por instantes minha mascara de tola cair, esparramada do chão junto aos meus valores. Minha vida de 'quase' estava quase ao fim.