segunda-feira, 22 de novembro de 2010

o sonho é real.

Nesses ultimos dias Pietro chegou em casa sorridente, sempre me esperando de braços esticados para me aconchegar. Fazia de tudo para me agradar cozinhava, escrevia bilhetes romanticos e espalhava pela casa, trouxe flores e bombons e me fazia carinho até que eu conseguisse dormir. Ele se tornou um homem perfeito. Perfeito até demais. Percebi que sinto falta do homem resmungão. Aquele que chega do trabalho cansado me dá um beijo amargo e vai se trocar. Aquele que não sabe cozinhar e não é nem um pouco romantico. Não penteia o cabelo e usa roupas amassadas, deixa a barba sem fazer com preguiça e usa a velha desculpa " você gosta de caras com barba mal feita". Digo isso não por falta de romantismo, ao contrario, é pelo simples fato de amar esse Pietro. Ele não evidencia o amor, ele o deixa livre. O amor está em suas atitudes, no beijo de boa noite, o sorriso torto quando digo algo bonito, as brincadeiras, os olhares e até mesmo aquelas tardes vendo filme abraçados no sofá velho de casa. Não preciso de um amor perfeito, só preciso de um amor.

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