sexta-feira, 12 de novembro de 2010

o que convém.

Quieta - observava as pessoas passarem na rua atras de uma vidraça. Meus olhos focados no movimento, minha mente a milhas de distancia dali -  aeroporto, destino incerto, lugar exotico. Um bilhete de despedida nas mãos, não tive coragem de deixa-lo sobre a mesa. Frágil me sentia num filme, exatamente - uma ficção ou uma realidade perturbadora. Ficaria fora do país por anos sem dar noticias, depois mandaria um cartão postal com a frase: ainda penso em você, de um lugar improvável como Niue ou Ilhas Marshall. Estranho, melancolico e surpreendente. Incerta com sua reação não voltaria, abandonaria essa droga de conquistai-todos-os-ideais. Individualista, capitalista, ambiciosa e manipuladora mas ainda sim feliz.

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