Na ponta da língua
um feroz disfarce
prega desgosto
Mulher típica
de bar
e pássaros azuis
aquele velho bêbado e mulherengo
é o único que espia
Ela despeja uísque
afoga palavras
procura em todos os ângulos
em todas as cores
em curvas incertas
Perplexa
emparelhando peças
cortejando heróis
de bons sentimentos
entreolhando beijos
contempla a alma
filtra o mel
Envaidece memórias
cristaliza o naife
desliza blindada
armada
a espada risca o asfalto
decibéis roucos
suprem diariamente
abstrações
Pelas dobras desliza
elegante
e ausente de ocasiões.
O maior que tu já fez,venceu a preguiça talvez hsuahsuahusa.
ResponderExcluirmuito foda,como sempre
hahahaha, esse foi o poema que eu mais gostei de fazer :3
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